* Blogueira de sucesso


* Caixa de Presente


 SALVAÇÃO (JESUS: O MELHOR PRESENTE OU O PRESENTE DE DEUS PARA NÓS)

A Caixa é montada é uma cruz com a palavra JESUS, no centro, enfatizando o verdadeiro e maior presente que o homem pode vir a receber nesta vida, a SALVAÇÃO - Ofereça JESUS, a SALVAÇÃO aos seus alunos.
 
 
 
                                             Apresente a caixa de presente as crianças.

Pergunte a elas: Quem aqui já ganhou um presente de aniversário? E do dia das crianças? E no Natal? Quem já ganhou um presente especial? (ouça as respostas com atenção).

Todos nós gostamos de ganhar presente não é mesmo? Principalmente quando é aquele presente que tanto sonhávamos, como uma bicicleta, uma boneca, uma bola ....
Mas será que esses presentes são os principais da nossa vida? Será que conseguimos viver apenas com as coisas materiais? (ouça as respostas)

Crianças, os melhores presentes são os que Deus nos dá. Sabem quais são? A saúde, a família, a nossa Igreja, o nosso trabalho, a sabedoria e muito mais.
Mas existe um presente que é o mais especial de todos, e esse presente está aqui na minha dentro dessa caixa (mostre a caixa). Vocês sabem o que é? (deixe as crianças curiosas, ouça as opiniões).

Olha ..... Muitas crianças já tem esse presente e quem não tem deveria ter, porque ele é o melhor presente do mundo!

Já que vocês estão curiosos eu vou mostrar para vocês, mas com uma condição, eu quero que vocês prometam que vão cuidar muito bem desse presente, pois tem muitas pessoas que recebem e não dão valor, aí sabe o que acontece? Elas acabam perdendo o presente, ás vezes até deixam alguém roubar, pois na nossa vida existe diariamente "o inimigo" querendo sempre nos tirar do caminho do Senhor.
Mas vocês prometem que vão cuidar mesmo? (Depois de deixá-los bem curiosos abra o presente formando a cruz).
A SALVAÇÃO, esse é o maior presente que alguém pode receber, e quem recebe deve cuidar com muito zelo e amor, pois Satanás deseja roubá-lo.
Leia a frase: Mateus 10:22 Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Termine a mensagem perguntando se alguma criança deseja aceitar JESUS em sua vida, e assim dá o primeiro passo para a SALVAÇÃO, nunca saindo dos caminhos do Senhor.

* O QUE SIGNIFICAM OS RABISCOS COLORIDOS DAS CRIANÇAS?

O QUE SIGNIFICAM OS RABISCOS COLORIDOS DAS CRIANÇAS?

No livro “Celebrate the Scribble: Appreciating Children's Art”, os autores e especialistas no desenvolvimento infantil, Kathy Hirsh-Pasek e Roberta Michnick Golinkoff, analisam os primeiros rabiscos feitos pelos bebés até aos desenhos coloridos de crianças com 3 anos. Cada idade revela novas fases de crescimento, por isso, saiba como interpretar os desenhos da pequenada e incentivá-las a continuar.

9-12 meses

Nesta fase, os bebés estão a descobrir os movimentos básicos das suas mãos e dedos, adoram mexer em tudo. Os pais devem transpor este movimento criativo para o papel, deixando os bebés segurar os lápis de cera e ver a sua alegria e admiração quando conseguirem fazer as suas primeiras marcas no papel.

12-15 meses

Por esta altura, as crianças começam a adicionar cor aos seus movimentos no papel e, embora estes rabiscos ainda sejam aleatórios, os pequenos artistas começam a demonstrar controlo sobre as suas capacidades motoras, sendo já capazes de executar movimentos para a frente e para trás. Embora não seja fácil um pai elogiar traços ou bolas sem sentido, pode e deve aproveitar para ensinar à pequenada as diferentes cores, descrever as formas desenhadas e comentar os padrões que a criança vão provavelmente começar a repetir.

15-18 meses

Com esta idade as crianças sentem uma enorme vontade de continuar a criar “obras de arte” e já começam a tomar decisões conscientes sobre formas e cores – o que significa que querem ver resultados finais! Os pais devem incentivar esta fase de exploração e dedicação criativa, dando-lhes a oportunidade de colorir, desenhar ou pintar em grandes folhas de papel.

18-24 meses

Durante esta fase vai poder observar os seus filhos a iniciar desenhos, só para lhes fazer uma ou muitas alterações pelo meio, o que demonstra algum pensamento prévio sobre o trabalho que estão e que querem fazer. Também nesta fase o incentivo por parte dos pais é fundamental, devendo estes demonstrar o seu entusiasmo pela escolha de formas e cores.

24-30 meses

A partir desta altura, os desenhos das crianças ganham uma nova dimensão, porque os artistas de palmo e meio já são capazes de descrever os seus rabiscos, ou seja, os desenhos podem ter múltiplos significados. Os pais devem aproveitar esta fase para questionar as crianças sobre o seu trabalho, ajudando-os a desenvolver novo vocabulário e capacidades literárias. Enquanto pai e filho “discutem” desenhos, podem criar histórias completas.

30-36 meses

Por esta altura, será já muito mais fácil os pais reconhecerem os objectos e as figuras desenhadas pelas crianças, no entanto, não devem impor as suas próprias ideias aos pequenos artistas. Ou seja, os pais devem evitar concentrar-se exclusivamente “no que é isto” e se “isso” está de facto bem desenhado, dando antes prioridade ao pensamento e à expressão criativa.

COMO ENSINAR AS CRIANÇAS A COLORIR

  Não deve existir criança no mundo que não goste de pegar nos seus lápis de cera e colorir desenhos – seja em livro de colorir, seja em folhas brancas, criando as suas próprias imagens. Para ensinar as crianças a colorir, para que possam desfrutar desta experiência muito criativa e beneficiar de todas as suas vantagens, não precisa de ser nenhum artista, apenas uma boa dose de paciência e algum tempo livre.

A importância de colorir

Muito mais do que uma actividade divertida e alegre, colorir é, para as crianças, uma forma de expressão e até de terapia, mas também um exercício que ajuda os miúdos a aprenderem a segurar e a controlar objectos nas mãos, contribuindo ainda para o desenvolvimento da coordenação olho-mão; e é igualmente fundamental para a solidificação dos níveis de concentração e para o conhecimento dos limites visuais.

A importância das cores

As diferentes cores que preenchem o nosso mundo e quotidiano prendem o olhar das crianças desde muito cedo. Um dois-em-um fantástico, a verdade é que ensinar os miúdos a colorir tem uma função dupla – aprender, em simultâneo, a identificar as cores. Geralmente, o primeiro contacto com as cores acontece antes da criança começar realmente a colorir – devido à interacção com brinquedos e livros ou até mesmo com objectos do quotidiano.

Quando?

Por volta dos dois anos de idade, a pequenada já terá desenvolvido as capacidades necessárias para começar a colorir. Embora não saibam o que é um lápis de cera, como segurá-lo adequadamente ou para que serve, a verdade é que em pouco tempo não só saberá associá-lo ao papel (ou outras superfícies menos desejadas!), como distinguir as cores e começar a colorir desenhos sem parar.

Como?

  • Chegada a idade apropriada, em vez de passar directamente para os livros de coloração, sugere-se a aquisição de um conjunto de plasticina, com o qual podem brincar e experimentar. Comece a ensinar à criança as cores básicas: preto, branco, vermelho, azul, verde e amarelo.
  • Uma vez explorada a plasticina, adquira lápis de cera grossos, cingindo-se às mesmas cores básicas. Dê à criança um desses lápis para que possa familiarizar-se e brincar com o mesmo durante um dia inteiro.
  • Um ou dois dias depois, mostre-lhe como é que se segura correctamente o lápis de cera.
  • Introduza uma folha de papel na brincadeira e utilize o lápis de cera para desenhar formas simples na mesma. A criança vai ficar espantada e vai pedir-lhe para fazê-lo repetidamente.
  • Entretanto, incentive a criança a fazer o mesmo, ou seja, a aplicar o lápis de cera à folha de papel.
  • Não se preocupe, nem fique frustrado se nos primeiros dias a criança estiver mais interessada em rasgar o papel, partir o lápis de cera ou metê-lo à boca! Certifique-se apenas que esses lápis sejam confeccionados com materiais não-tóxicos e que esteja sempre por perto para evitar que engula bocados do mesmo.
  • Ensinar as crianças a colorir requer apenas alguma paciência da sua parte e tempo suficiente para se dedicaram à atividade sem pressas… os artistas de palmo e meio encarregam-se do resto!
  • Na altura de passarem para desenhos ou livros, escolha imagens que as crianças já conhecem: o sol, a lua, estrelas, uma árvore, animais, desenhos animados preferidos, etc.
  • Deixe-os colorir à vontade, dando os parabéns e batendo palmas no final de cada “obra de arte”.
  • Ignore a bagunça, se colorirem fora das linhas ou a mesa da cozinha… isso é passageiro, uma questão de tempo apenas.
  • Comece a solidificar o conhecimento de cores ao pedir à criança para pintar o sol de amarelo, a relva de verde ou o carro de vermelho.
  • No que toca ao sempre difícil colorir “dentro das linhas”, experimente primeira desenhar uma nova linha em preto em torno do desenho, um pouco afastado da linha original. Peça à criança para colorir dentro dessa nova margem. Anote este truque: é mais fácil as crianças colorirem (principalmente dentro das linhas) se os lápis de cera estiverem sempre afiados. Em pouco tempo já não haverá limites que os pequenos artistas não consigam respeitar!
  • Acima de tudo, deixe a criança divertir-se e ser imaginativa, certificando-se apenas que colorir desenhos é uma atividade habitual lá em casa!

* 25 charadas bíblicas: tente responder!

25 charadas bíblicas: tente responder!

Analise as perguntas e tente responder. Se não conseguir, procure na Bíblia
1 - Qual o nome do homem que ficou mudo por não crer na promessa de Deus, que sua esposa teria um filho?
R: Lucas 1.20
2 - Quem subiu ao céu num redemoinho?
R: 2 Reis 2.11
3 - Quem foi o pai dos que possuíam gado e habitavam em barracas?
R: Gênesis 4.20
4 - Quantos maridos a mulher samaritana possuíra?
R: João 4.18
5 - Qual foi o primeiro animal que falou?
R: Gênesis 3.1
6 - Quem reinou na Judéia no lugar de Herodes?
R: Mateus 2.22
7 - Qual o nome da nora de Judá ?
R: Gênesis 38.11
08 - Onde foi que os seguidores de Cristo foram chamados de cristãos pela primeira vez?
R: Atos 11.26
09 - Qual o nome da cidade que seu pecado está escrito com um ponteiro de ferro?
R: Jeremias 17.1
10 - Quem era o pai de Noé?
R: Gênesis 5.28-29
11 - Quais dos doze apóstolos, antes de se tornarem discípulos de Jesus eram discípulos de João Batista?
R: João 1.35-43
12 - Qual o discípulo que foi arrebatado para outro lugar na terra?
R: Atos 8.39-40
13 - Qual o profeta que por ordem de Deus, andou 3 anos despido e descalço, para mostrar sinal e prodígio?
R: Isaías 20.2-3
14 - Qual profeta que rasgou a sua capa em doze pedaços?
R: I Reis: 11-30
15 - Qual era a profissão de Paulo antes de se dedicar totalmente ao evangelho?
R: Atos 18.3
16 - Qual foi a primeira mulher assalariada na bíblia?
R: Êxodo 2.8-10
17 - Na parábola do bom samaritano, Jesus disse que certo homem descia de Jerusalém para uma certa cidade, pergunto, que cidade era esta?
R: Lucas 10.30
18 - Quem foi a mulher que ungiu os pés de Jesus com bálsamo e enxugou com os cabelos?
R: João 11.2
19 - Qual era nome da cidade que Lazáro amigo de Jesus, e irmão de Marta e Maria nasceu?
RESPOSTA: João 11.1
R: João 11.1
20 - Como se chamava o local que existiam 12 fontes de água e setenta palmeiras?
R: Êxodo 15.27
21 - Qual foi o rei que morreu com uma doença nos pés?
R: 2 Crônicas 16.12-13
22 - Qual o nome do irmão de Golias, o geteu?
R: 1 Crônicas 20.05
23 - Qual foi o profeta que teve a visão de carros correndo furiosamente pelas ruas, como relâmpagos?
R: Naum 1.1 e 2.4
24 - Quem fez um machado de ferro flutuar?
R: 2 Reis 6.5-7
25 - O que as nuvens são de Deus?
R: Naum 1.3

* ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - BÊNÇÃO DE DEUS, RESPONSABILIDADE NOSSA


ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - BÊNÇÃO DE DEUS, RESPONSABILIDADE NOSSA

Rev. Josivaldo de França Pereira

O objetivo deste artigo é chamar a atenção para o valor e importância que devemos dar à escola dominical.
Fundada na Inglaterra pelo missionário Robert Raikes, em 1780, a escola dominical foi uma criação que deu certo. Tão certo que os primeiros missionários que aqui chegaram procuraram organizá-la imediatamente. O casal Robert e Sarah P. Kalley fundou a primeira escola dominical no Brasil em 19 de agosto de 1855. E a escola dominical existe até hoje!
Não é por acaso que a escola dominical existe até hoje. Ela é parte integrante da Igreja do Senhor Jesus Cristo, de quem temos a promessa de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). A escola dominical é uma bênção de Deus com características próprias, isto é, por mais que uma pessoa participe dos cultos e das atividades da semana de sua igreja, tem coisa que só será aprendida na escola dominical.
Infelizmente não são poucas as pessoas que fazem opções em detrimento da escola dominical. Será que essas pessoas sabem o quanto estão perdendo? Pense bem: Ausentando-se da escola dominical quem perde as bênçãos de Deus é você.
A ESCOLA DOMINICAL - E A RESPONSABILIDADE DO ALUNO
O segredo de uma escola dominical dinâmica e eficaz depende, e muito, do aluno. E como deve ser o aluno da escola dominical? Qual o perfil do aluno ideal? Antes de respondermos essas perguntas, é importante dizer que por aluno ideal não nos referimos, propriamente, a um ser extraordinário: brilhante, gênio, super intelectual. Não, o aluno ideal é antes de tudo uma pessoa bem intencionada. Como assim? Ele é dedicado: Assíduo, pontual, responsável. Vai à escola dominical com prazer e não para dizer simplesmente "estou aqui", "cheguei" ou "agora o superintendente não vai pegar no meu pé". O verdadeiro aluno da escola dominical não pensa assim. Ele faz a lição de casa. Lê a Bíblia e sua revista; anota suas dúvidas e vem disposto a colaborar seriamente na sala de aula.
É lamentável quando o aluno vai à escola dominical sem ter estudado durante a semana; sem sua Bíblia e/ou sem revista. E olha que eu não estou falando dos pequeninos, e sim, de gente grande mesmo! Pode parecer grosseiro de minha parte, mas muitas vezes eu me ponho a pensar: "O que alguém que não leva Bíblia, revista (ou algo semelhante), e que não estuda em casa vai fazer na escola dominical?". Aprender? Duvido! Não se pode aprender quando o básico é menosprezado.
De uma coisa precisamos estar cientes: 50% ou mais do bom desempenho do professor numa sala de aula depende de seus alunos. É o que eu costumo dizer aos meus alunos, sem querer jogar sobre eles a responsabilidade que cabe a mim.
Quando o aluno não se prepara em casa, conforme já mencionamos acima, ele perde a oportunidade de contribuir com algo mais. Contribuindo ganha a classe e o professor também. Muitos dos alunos que ficam calados durante a exposição do professor cometem o erro (para não dizer "pecado") da negligência semanal. É preciso que você aluno reverta esse quadro se porventura está sendo negligente; pois quantas vezes a culpa de uma aula má dada recai sobre o professor quando na realidade o culpado é outro. É claro que o professor tem suas responsabilidades, como veremos adiante, mas nenhum professor, a menos que esteja doido, teria coragem de se colocar diante de uma classe sem que estivesse adequadamente preparado.
Seja professor, ou seja aluno, ambos devem fazer tudo para a glória de Deus.

A ESCOLA DOMINICAL - E A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR
O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em alcançá-la. Tem que ser como o apóstolo Paulo exortou: "…o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7). Paulo recomenda àquele que ensina a dedicação total desse ministério. Dedicação que resultará num progresso constante do professor, quer seja em relação à habilidade no ensino e crescimento espiritual de seus alunos; quer seja em relação a sua própria vida cristã.
O professor da escola dominical deve ser o primeiro a viver o que ensina. A classe nunca deve ser subestimada (muito menos a dos pequeninos). Ela saberá se o professor está sendo sincero no que diz. Como também saberá se o professor se preparou adequadamente para a aula. Fazer pesquisas de última hora e preparar a aula às pressas nunca dá certo. Quando o professor não se esforça para fazer o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca contra Deus.
Além de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos. Ele nunca deve acreditar que basta, por exemplo, pegar a revista e ensinar o que está ali, por melhor que seja o seu trabalho de pesquisa. O professor da escola dominical deve conhecer a sua classe, cada um de seus alunos. É importante que o professor conheça seus alunos, até mesmo para uma transmissão mais natural e eficaz de sua aula.
Quanto ao preparo e a exposição da aula propriamente dito, os editores dos Estudos Bíblicos Didaquê apresentam sugestões preciosas que ajudarão em muito os professores da escola dominical. Com ligeiras adaptações passo a transcrevê-las:
· Utilizar sempre a Bíblia como referencial absoluto.
· Elaborar pesquisas e anotações, buscando noutras fontes subsídios para a complementação das lições.
· Planejar a ministração das aulas, relacionando-as entre si para que haja coerência e se evite a antecipação da matéria.
· Evitar o distanciamento do assunto proposto na lição.
· Dinamizar a aula sem monopolizar a palavra oferecendo respostas prontas.
· Relacionar as mensagens ao cotidiano dos alunos, desafiando-os a praticar as verdades aprendidas.
· No final da aula, despertar os alunos quanto ao próximo assunto a ser estudado, mostrando-lhes a possibilidade de aprenderem coisas novas e incentivando-os a estudar durante a semana.
· Depender sempre da iluminação do Espírito Santo, orando, estudando e colocando-se diante de Deus como instrumento para a instrução de outros.
· Verificar a transformação na vida dos alunos, a fim de avaliar o êxito de seu trabalho.
Duas coisas, pelo menos, têm levado muita gente a perder o interesse pela escola dominical hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor e dinâmica das aulas. Professor: Faça de sua aula algo interessante; seja criativo, gaste tempo nisso. Criatividade e dinamismo são, em boa parte, o segredo do sucesso do professor eficaz.
É necessário que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o ministério que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da melhor maneira possível. "… o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7).

A ESCOLA DOMINICAL - E A RESPONSABILIDADE DOS PAIS
A responsabilidade dos pais crentes com a escola dominical é dupla. Em primeiro lugar, os pais precisam ser assíduos e freqüentes na escola dominical. Os pais que vão somente ao culto vespertino, achando que faltar na escola dominical não tem tanto problema, certamente deixarão de progredir como deveriam na vida cristã. A presença dos pais na escola dominical é imprescindível, pois, afinal de contas, nós pais somos (bem ou mal) modelos para os nossos filhos.
Em segundo lugar, os pais precisam levar seus filhos à escola dominical. Gostaria de dar a esse segundo ponto uma atenção especial, visto que está diretamente relacionado ao anterior. Portanto, vamos entender a coisa da seguinte maneira: por que os pais precisam estar na escola dominical? De um lado, porque todos precisam aprender mais e mais das verdades do Senhor; por outro lado, por causa dos filhos. Perdoe-me a batida na mesma tecla mas isso é importante. Os filhos desejam e precisam ver nos pais a seriedade no trato com a escola dominical. E isso, por si só, deve ser motivo de reflexão para os pais , pois os pais precisam, pela vida e pela palavra, mostrar aos filhos que a escola dominical é um importante veículo de crescimento espiritual.
Geralmente as crianças não apreciam levantar cedo para ir à escola dominical. Boa parte delas já faz isso durante a semana. Porém, os pais devem passar para os filhos que a escola de domingo também é especial por uma série de razões. Erra o pai ou a mãe que acha que não deve levar sua criança à escola dominical, apenas porque ela está cansada por estudar durante a semana, ou porque brincou demais no sábado ou foi dormir tarde por causa daquela festa na igreja. Esse é um tipo de compaixão que não procede. É nessa hora que os pais, amigavelmente, devem mostrar aos filhos que a escola dominical é especial para toda a família.
Lembro-me de um fato ocorrido em uma igreja da qual fui pastor. Quando perguntei a uma irmã porque não trouxe o filho, que na época devia ter cinco anos de idade, ela me respondeu: "Ele não quis vir". Eu não sei como está ou por onde anda aquele que agora é um rapaz. Receio que ele tenha seguido o caminho de seus irmãos mais velhos que abandonaram a igreja porque a mãe comodamente aceitava o fato de que eles não quiseram vir.
Papai e mamãe, levem seus filhos à escola dominical, tenham eles vontade ou não. Cumpram as suas responsabilidades como um dia prometeram a Deus quando levaram seus filhos para serem batizados ou apresentados. Pois, como no caso daquela mãe, amanhã poderá ser tarde de mais para chorar o que podia ser evitado ontem.

A ESCOLA DOMINICAL - E A RESPONSABILIDADE DO SUPERINTENDENTE
O superintendente da escola bíblica dominical é muito mais que uma simples pessoa que faz a abertura e encerramento da escola dominical e promove a comemoração de algumas datas importantes e eventos especiais. O superintendente ou diretor(a) da EBD é o irmão ou irmã em Cristo designado(a) pela igreja para administrar a escola dominical com competência e seriedade, visando a edificação e a maturidade do corpo de Cristo.
Antes de tudo, o superintendente deve ser alguém verdadeiramente compromissado com Deus e a igreja. Deve ser exemplo dos fiéis, não neófito, mas pessoa qualificada para comandar o corpo de Cristo. Deve ser assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres, irrepreensível na moral, são na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade de vida. Qualidades que devem acompanhar, no mínimo, todo crente, e principalmente aquele que recebeu a graça da liderança; a saber: pastor, presbítero, diácono, professor, etc.
Além disso, o superintendente deve ser uma pessoa preparada academicamente. Destaco a palavra "academicamente" de propósito. O que isso quer dizer? Quer dizer que o superintendente não precisa necessariamente ser um expert em educação cristã, mas precisa ter noção do que ela significa e representa. Afinal de contas, é com professores que o superintendente está lidando e é a qualidade do bom ensino que ele estará supervisionando. Pensando nisso, um experiente diretor de escola dominical escreveu aos superintendentes: "Os seus professores ensinam com qualidade? Ou estão se repetindo diante da classe? Preparam devidamente a lição, ou já se acostumaram aos improvisos?". E continua: "Que os seu professores não se contentem com o preparo já conseguido. Incentive-os a ler, a estudar, a pesquisar, a descobrir novas metodologias, a se tornarem especialistas não apenas no currículo e na aula a ser ministrada, como também na pedagogia e na didática".
Como eu disse, o superintendente não precisa ser um especialista, mas é necessário que tenha algum conhecimento pedagógico. Se tiver experiência como professor, melhor ainda.
Some-se a isto a visão do superintendente. Se o superintendente pensar administrativa e pedagogicamente, o que é ideal, ele não apenas saberá conduzir a igreja bem, no sentido de unidade de propósitos, mas também zelará pelo aperfeiçoamento de seus professores. Promoverá encontros, congressos e uma série de eventos que ajudarão na formação e reciclagem dos professores.
O superintendente é o carro-chefe da escola dominical que, em comum acordo com o pastor, melhorará toda a escola dominical quando melhorar seus professores. Quando se investe na liderança da escola dominical todo mundo sai ganhando.
Finalmente, mas não menos importante, o superintendente precisa ser dinâmico a fim de dinamizar sua escola dominical. Para isso precisa se atualizar e se inteirar do trabalho de outros superintendentes. Deve ser uma pessoa inovadora, com idéias saudáveis que revigoram a escola dominical. Eu acredito na escola dominical porque, como dissemos no início deste artigo, é uma bênção de Deus e por isso deu certo. Entretanto, a escola dominical precisa passar por um processo constante de revitalização. Meu irmão superintendente: torne a sua escola dominical dinâmica, criativa, bíblica e funcional. Algo que dá gosto de se vê e participar. Promova, juntamente com seu pastor e professores, o vigor e a saúde da escola dominical através da motivação de seus alunos. Evite a rotina, a monotonia e aquela mesmice insuportável. As aulas da escola dominical devem ser prazerosas. Da criança ao adulto que levantam cedo para ir à igreja, a escola dominical deve ser algo que valha a pena por causa do conteúdo e didática do ensino e (por que não?) por causa do agradável local de estudo. Olhe com carinho para tudo isso e Deus, com certeza, o recompensará.

A ESCOLA DOMINICAL - E A RESPONSABILIDADE DO PASTOR
Como ministro do evangelho, sei que não são poucas e nem pequenas as responsabilidades do pastor. Comecemos com algumas de suas atribuições. Compete ao pastor: orar com o rebanho e por este; apascentá-lo na doutrina cristã; exercer as suas funções com zelo; orientar e superintender as atividades da igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus; prestar assistência pastoral; instruir os neófitos, dedicar atenção à infância e à mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados; governar.
Escrevendo aos efésios, diz o grande pastor e apóstolo Paulo: "E ele mesmo (Jesus) concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.11-15).
Pelo que podemos perceber das atribuições e vocação do pastor, o ensino (no mais amplo sentido do termo) é a característica prioritária do ministério pastoral. O zelo e a responsabilidade doutrinária do pastor o tornam necessariamente ligado à escola dominical. Ele é o superintendente ex-officio da escola dominical. Por isso mesmo, ao pastor nunca jamais deve faltar a informação necessária acerca do que está sendo ensinado na escola dominical. Para isso, o superintendente deve ser seu maior aliado. Um verdadeiro braço direito na condução da igreja. O superintendente que não estiver disposto a andar com o seu pastor não conseguirá promover a paz e a unidade no corpo de Cristo. Enfim, o pastor precisa saber o que os professores ensinam ao seu rebanho, quem ensina e como se ensina. Esta informação ele adquirirá primeiramente com o superintendente e através das constantes reuniões com o conselho de ensino.
O pastor deve ser um verdadeiro conselheiro no meio de seus auxiliadores. Diálogo é fundamental. É imprescindível que o pastor e a liderança da escola dominical falem uma só língua e se ajudem mutuamente, conforme recomenda Paulo em 1 Coríntios 1.10: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma cousa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no parecer". A escola dominical agradece!
]Ademais, pela experiência e formação pastoral que tem, o pastor precisa estar atento às carências de seus professores e superintendente. Ele deve zelar pelo aprimoramento de sua escola dominical investindo pesado em sua liderança. Precisa indicar e sugerir bons livros, mostrando a importância e valor da leitura. Também, é necessário que o pastor incentive a sua liderança a participar de e a promover eventos educacionais. Acredite: O pastor é a chave que abre a porta do sucesso da escola dominical. Se você, pastor, tiver visão pedagógica, além de administrativa é claro, ninguém segurará sua escola dominical. O Espírito Santo gosta de pessoas assim e quer usar pessoas assim.
Além disso, é necessário que o pastor tenha propósitos permanentes e bem definidos para a escola dominical. Quais devem ser os objetivos do pastor para a escola bíblica dominical? São basicamente estes: 1) promover a edificação da igreja na Palavra para o serviço, 2) ganhar vidas para Cristo e discipulá-las e 3) formar líderes capacitadores.
Que Deus nos ajude.

Rev. Josivaldo de França Pereira – Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (I.P.B.) em Santo André – SP. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (J.M.C. – SP), Licenciado em filosofia pela F.A.I. (Faculdades Associadas Ipiranga – SP) e mestrando em missiologia pelo Seminário Teológico Sul Americano (S.T.S.A.) em Londrina – PR.

* Escola Bíblica Dominical:Espaço de Afetividade

Escola Bíblica Dominical:Espaço de Afetividade
POR Zélia Santos Constantino

A afetividade pode ser entendida como o conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados da impressão de dor ou prazer, tristeza ou alegria, satisfação ou insatisfação. Os fatos, as situações vividas pelas pessoas causam-lhes sentimentos diferentes. O tipo e a intensidade das reações serão proporcionais ao significado que os fatos têm para cada uma delas.
O que dá valor e representa nossa realidade é a afetividade. Uma foto, por exemplo, pode causar ternura, lembranças positivas ou negativas como a tristeza, raiva ou desilusão.
A afetividade é responsável por valorizar tudo em nossa vida e fora de nós, tanto os fatos passados como as perspectivas futuras. Como ela dá significado à nossa vida e valor de nós mesmos, é preciso tratá-la como o sentimento que regula a visão que temos do mundo. É como os óculos que necessitam ser ajustados de vez em quando. Ela é como o alicerce da vida humana do qual depende a atuação das pessoas como seres sociais, garantindo-lhes força, expressão, vitalidade, motivação.
Fatores de afetividade
São importantes fatores de afetividade a visão, a audição, o tato.
A visão é responsável por 80% da percepção que temos das pessoas. Através dela são observadas as expressões faciais, a maneira de andar, vestir, sorrir, o olhar de aprovação dos outros, as verdades, mentiras, a pressa, a calma, o nervosismo e outras atitudes.
A audição é o segundo fator de percepção da afetividade. Através dela acontece a comunicação com a pessoa a quem ouvimos por meio do timbre, da intensidade e da velocidade da voz.
O tato é relevante em toda existência humana e é muito importante na infância. A criança pode não entender o quê ouve ou o quê vê, mas com certeza perceberá quando é tocada com carinho, abraçada, acolhida. Em casos extremos, chama a atenção dos adultos de forma negativa como a “birra” para receber um toque nem que for uma palmada.
O problema da carência afetiva é acentuado na adolescência. Nesta fase o jovem precisa ouvir e sentir, a todo instante, sobre o seu valor, o quanto é querido, o que representa para a família. Ele está procurando a afirmação de sua identidade e crê que só a terá através dos outros. Busca ansiosamente identificar-se com alguém a quem admira, e questiona, revolta-se, critica, luta por seu próprio espaço e com seu próprio corpo. Sua vontade por encontrar um exemplo de herói, faz desta fase, uma oportunidade inigualável para ter em Jesus Cristo o modelo maior de sua vida. Aparentemente desprezando-a, a afetividade é fundamental para seu amadurecimento sadio.
Enquanto na adolescência o que predomina o psiquismo humano é o sentimento, na juventude está presente o pensamento. É a fase do desenvolvimento cognitivo, da inteligência abstrata, do senso de responsabilidade, caráter, dignidade, julgamento e decisões. Acentua-se o desejo de participar da sociedade e os jovens são capazes de realizações altruísticas e filantrópicas. Já conseguem relacionar-se bem com o sexo oposto e percebem suas limitações com naturalidade.
O adulto torna-se um ser completo quando sente que é cercado por afetividade. Sentir-se amado, aceito, respeitado é ter razão de realização, sacrifícios e, às vezes, até a anulação de sonhos próprios.
Na idade da sabedoria ou velhice, as pessoas voltam a ter intensa necessidade de amostras de afetividade. Mesmo quando se sabem amadas, querem ver, ouvir e sentir das pessoas que lhes são queridas o quanto são importantes para elas. Está presente nesta fase a carência afetiva resultante da fragilidade própria da idade, de doenças, das perdas e do sentimento de inutilidade. Saciar tal carência é um desafio a ser tratado com cuidado, justiça e equilíbrio.
O maior fator de afetividade, porém, para os cristãos, é a oração. Ela se apóia sobre uma tríade de relacionamentos afetivos: de nós para Deus, de Deus para nós e de nós para os outros.
Através da oração nossa afetividade a Deus é expressa na adoração, confissão, pela entrega de nossos fardos e na fé. É a certeza da pertença: somos seus filhos e filhas. Deus acolhe nossas orações, responde-as e revela seu amor. Nossas orações pelos outros e pelo mundo desencadeiam acontecimentos nos céus e na terra: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Co 2.9).
Conhecer-se e aprender
Para enfrentar adequadamente as relações e os conflitos interpessoais do cotidiano, com os sentimentos, pensamentos e emoções que lhes são inerentes, é exigido de nós auto-conhecimento e aprendizagem constante.
Os conflitos, quando tratados construtivamente, podem trazer resultados positivos, melhorando o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas. É benéfico tratar os sentimentos, valores e emoções como objeto de conhecimento, pois o fato de reconhecer, controlar e expressar os próprios sentimentos talvez seja um dos aspectos mais difíceis na resolução de conflitos.
Princípios da pedagogia afetiva
A pedagogia afetiva apóia-se em alguns princípios que devem ser observados com as devidas adequações:
1.      O limite – estabelecer limites significa que as pessoas não podem nem são capazes de fazer tudo o que querem. Não é castigo e sim, afirmação de cuidado, interesse e proteção. A falta de limites é traduzida como falta de amor. Exemplo de desabafo de um filho a quem não é dado limites: - Meus pais não ligam nem um pouco para o que eu faço ou o que pode me acontecer!
2.      A observância de horários que ensina a responsabilidade, e das datas comemorativas que valorizam as reuniões familiares e os laços afetivos;
3.      O respeito às regras e costumes básicos de convivência social;
4.      A desmistificação de tabus que causam sofrimentos e confusões;
5.      A redescoberta do valor das histórias ou mitos que lendários ou não, explicam ou ilustram os principais acontecimentos da vida como os da perda, morte, abandono, traição, maldade, inveja, justiça, amor e outros.
6.      O reconhecimento de que apesar de todo o desenvolvimento social, científico e tecnológico, apesar das mudanças nas estruturas familiares, os pais não estão desobrigados de suas funções. A eles é concedido o privilégio de conversar, dar segurança, firmeza, equilíbrio, amor e a transmissão da fé aos seus filhos e filhas. Abdicar desta responsabilidade é colocar em risco o futuro de vidas preciosas para Deus!
O papel da afetividade no aprendizado
A importância da Escola Dominical como espaço de afetividade baseia-se no fato de que aprender deve estar ligado ao ato afetivo. O aprendizado será prazeroso e as pessoas ansiarão por conhecer a Palavra de Deus, praticá-la e serem testemunhas.
A relevância do papel da afetividade no aprendizado é demonstrada a cada instante por Jesus Cristo, o Mestre por excelência. Ele olhava para além do exterior das pessoas. Via-as de maneira a perceber o seu íntimo: as tristezas, ansiedade, sofrimentos, vaidade, injustiças, raiva e outros tantos sentimentos aparentemente ocultos, mas reconhecidos por Jesus. Era disponível para ouvir, curar, consolar, argumentar e, principalmente, ensinar. A afetividade norteava suas ações educativas e servem de exemplo para professores de todos os tempos:
  • Valorizava cada ser humano como se ele fosse único na terra;
  • Esperava o momento oportuno para ensinar;
  • Ouvia atentamente os pedidos, as argumentações e até as injúrias;
  • Falava a linguagem que as pessoas podiam entender;
  • Variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de público;
  • Exemplificava seus ensinos com técnicas inovadoras e criativas;
  • Seus ensinos não se limitavam a espaços restritos e eram ilustrados com as coisas da natureza ou que tinham relação com o dia a dia de seus ouvintes;
  • Apreciava estar junto de seus discípulos e sabia aproveitar todas as oportunidades para a capacitação;
  • Tocava afetuosamente mesmo nos doentes, e se deixava tocar, ser atendido e reconhecido;
  • Era sincero, autêntico, corajoso e não se intimidava ao denunciar o pecado, as injustiças e falsidades dos poderosos;
  • Conhecia e vivia o que ensinava.
O aprendizado flui naturalmente quando a afetividade está presente. Há confiança, sinceridade e a certeza de aceitação entre o educador/a e o aluno/a. Ensinar e aprender torna-se mão dupla, ação gratificante, produtiva e desejada.
É necessário perceber algo precioso deixado por Jesus: Ele aproveitava as situações de vida das pessoas para traduzir a vontade de Deus nas mais variadas circunstâncias. Por exemplo: quando considerou o desapego da viúva pobre que ofereceu “todo o seu sustento” em contraste com as sobras grandiosas dos outros. A lição? O valor da dádiva independe da sua extensão. A preciosidade da mesma residia no coração daquela mulher. A percepção do fato valeu mais que muitas aulas desvinculadas da realidade.
A Escola Dominical como espaço de acolhimento e suporte para as pessoas.
Na Escola Dominical são estabelecidos momentos de partilhar a complexidade da vida, valorizar o companheirismo, aprofundar vínculos afetivos e aprender a colocar os ensinamentos bíblicos dentro das mais variadas situações. Aprende-se melhor quando isto ocorre junto com pessoas com as quais se tem simpatia e algo em comum. As dúvidas, experiências e problemas são compartilhados em ambiente de aceitação e cumplicidade.
A Escola Dominical torna-se espaço de suporte na medida em que são colocadas situações comuns aos vários grupos de estudos e podem ser analisadas e submetidas a sugestões para serem resolvidas à luz do Evangelho. Exemplos:
- Em meio a tanta correria, como “Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça”, tendo a oração como referência norteadora de nossas vidas?
- Como agir em caso de uma traição?
- O que fazer para obedecer ao “Não adulterarás” da lei de Deus se você está apaixonado por alguém casado/a e que também quer o relacionamento?
- O que aconselhar a alguém com problemas familiares causados pela separação dos pais? E do alcoolismo? E das drogas?
- Violência, corrupção, desagregamento familiar, apelo ao consumismo, interferência dos meios de comunicação na educação alterando as escalas de valores éticos e morais: como manter a identidade cristã em meio a tudo isso? Como motivar a juventude a participar da missão com tantos fatores negativos e desmotivadores?
- Como ensinar a criança “no caminho que deve andar” se não se está preparado/a para fazê-lo?
A Escola Dominical capacita ao exercer a afetividade:
A Escola Dominical é também espaço de capacitação quando:
· Acolhe, demonstra aceitação e valoriza os dons de cada pessoa;
· Oportuniza a troca de idéias e de experiências vividas, e cujas soluções conduziram à vida;
· Proporciona o enriquecimento do conhecimento bíblico e sua aplicação;
· Incentiva outras pessoas a conduzirem os estudos, dando-lhes apoio e assessoramento;
· Desperta o interesse para a participação em algum dos ministérios da Igreja e oferece acompanhamento e auxílio:
· Estimula o testemunho e a vida coerente como “cartas de Cristo” que somos e que estão sendo lidas a cada instante (2 Co 3.2-3).
Compreender a importância da Escola Dominical e empenhar-se para que ela ocupe lugar de destaque e seja amada por toda a Igreja Metodista, são desafios a serem perseguidos se quisermos que nossas crianças, juventude e novos convertidos tenham raízes na fé que lhes foi oferecida e aceita. Pertencer à Escola Dominical é ser e participar do Reino de Deus!

* Dia dos Avós- 26/06

26 DE JULHO – DIA DA VOVÓ

DESENVOLVA UMA GINCANA COM AS VOVÓS, AQUI VAI ALGUMAS IDÉIAS:
VOVÓS NA ESCOLA Podemos convidar as vovós para passarem um período na escola com seus netos. Podemos combinar com algumas delas para ensinar algo que elas sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, musiquinhas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc... Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuirem cartoes, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária
Brincadeiras: Chá das Vovós
CONVITE:




ATIVIDADES - Com prêmios aos vencedores!!! 1. Qual é o chá?
Qual o chá que se usa na cabeça? (chapéu)
O chá que agasalha ? (xale)
O chá que abre portas? (chave)
O chá da praça? (chafariz)
O chá que é um problema? (charada)
O chá que é um tipo de casa (chalé)
O chá da fábrica? (chaminé)
O chá que fica no campo? (chácara)
O chá que se tem de escolher para votar? (chapa)
O chá que atrai a simpatia/ (charme)
2. Qual a vovó que tem o maior número de netos?
E qual a vovó mais jovem?
3. Como está a memória da vovó?
A dirigente diz uma parte de um provérbio popular e algum avô ou avó completa com a outra parte.
Quem não tem cão... caça com gato.
Quando um não quer... dois não brigam.
Quem com ferro fere... com ferro será ferido.
Diga-me com quem andas... e te direi quem és.
Água mole em pedra dura... tanto bate até que fura.
Ri melhor... quem ri por último.
Gato escaldado... tem medo de água fria,
Mais vale um pássaro na mão... do que dois voando.
Quem tem boca... vai à Roma.
Pau que nasce torto... não tem jeito morre torto.
Quem corre cansa... quem não corre alcança.
Antes só... do que mal acompanhado.
4. Somando os pontos
Chamar à frente os casais de avós presentes e premiar o casal que somar mais pontos nos seguintes itens:
o número de filhos
anos de casamento
botões da roupa (dos dois)
o número de netos
idade de cada um
SERVIÇO DO CHÁ
Enquanto o chá é servido, todos podem cantar músicas folclóricas e músicas de roda antigas, bem conhecidas dos nossos avós...
• “Luar do Sertão”, “Alecrim Dourado”, “Peixe Vivo”, “Se esta rua fosse minha”, “Casinha Pequenina”, “Ciranda, cirandinha”, “Teresinha de Jesus”,... etc

POEMA PARA A VOVÓ
SER AVÓ
Ser avó é sentir felicidade
É conhecer um amor doce, profundo,
É viver de carinho e ansiedade,
É resumir nos netos o seu mundo!
Ser avó é voltar a ser criança,
É fazer tudo pelo neto amado...
É povoar a vida de esperança,
É reviver todinho o seu passado.
Ser mãe é dar o coração, eu creio,
Mas ser avó... que sonho abençoado!!!
É viver de ilusão, num doce enleio,
É viver no neto o amor ao filho amado!

VOVÓ
Falar de Vó para mim é beleza!
É pura certeza de viva alegria,
Vovó é doçura, é mel que escorre,
É fada – socorre de noite e de dia.
Vovó é denguinho gostoso,
Molhado, fofinho...
Ensopado de amor e carinho,
Vovó é segurança.
Vovó – esperança do esperto netinho
De tomar (sem ser a hora!) o seu “danoninho”...
Vovó tem magia nos lábios e encantos,
Pois sara com beijos a neta, que em pranto,
Mostra-lhe o dedinho que machucou.
É flor sempre viva que não tem idade,
Pois brinca de roda, se deita no chão,
Se faz de cavalinho pra neta ou netinho
Do seu coração.
Vovó conta história pra gente comer comidinha,
Vovó conta história pra chegar o soninho,
Vovó conta história de lobo, girafa,
Formiga, ursinho...
Vovó conta história da Bíblia Sagrada,
Vovó conta história do menino e Rei Jesus,
Vovó conta história dos santos do céu,
Do reino de Deus, dos anjos de luz...
Vovó é sabidinha!...
Enquanto pode,
Carrega pra igreja os netinhos amados,
Igual vovó Lóide, na Bíblia citada.
Faz tudo o que pode
Pra ver seus netinhos
De Deus sendo anjinhos
Sempre abençoados!

Recadinhos